O mercado de trabalho do futuro será altamente dinâmico e estará dominado por trabalhos de curta duração, digitais, remotos, de meio período, colaborativos e simultâneos, além de realizados, na maioria, por freelancers e knowmads. Para isso, a universidade está preparando o capital humano do futuro com competências empreendedoras e intra-empreendedoras, cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, a universidade tem um grande potencial para ser a origem de empresas baseadas em ciência, tecnologia e inovação, e de conectá-las ao ecosistema empreendedor, apoiando cada vez mais alunos e acadêmicos na criação de empresas (start-ups e spin-offs) inovadoras, sofisticadas, transformadoras, sustentáveis, com alto valor agregado e alto potencial de crescimento.

No contexto de uma sociedade que enfrenta grandes desafios globais de caráter social, econômico e ambiental, a universidade tem um papel crítico em incluir esses desafios em sua agenda de pesquisa, bem como de direcionar as capacidades para a busca de possíveis soluções. A interdisciplinaridade e a intersetorialidade são fatores-chave para vencer esses desafios.

Além disso, o desenvolvimento tecnológico, assim como a transferência e a propagação do conhecimento e a tecnologia gerados na própria universidade, serão cada vez mais relevantes para causar um impacto direto no progresso multidimensional da sociedade.